03 Jun
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A diabetes é uma doença séria que afeta uma grande parte da população brasileira e de todo o planeta. De acordo com um levantamento da International Diabetes Federation (IDF), existem em todo o mundo cerca de 537 milhões de pessoas com a enfermidade. Entre 2019 e 2021 houve uma alta de 74 milhões de casos. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 50% da população do país não sabe que tem a doença. A princípio, é importante que se tome conhecimento do problema, que se entenda as suas formas de prevenção e de tratamento, para que se possa combatê-la efetivamente.

A diabete mellitus é uma doença que traz diversas consequências para a saúde de uma pessoa. Quem possui a enfermidade, em alguns casos, pode apresentar algumas úlceras em seus pés. Devido a gravidade dessa situação, ela poderá até mesmo ter que amputar um de seus membros ou ainda, uma parte dele.

Todavia, esse quadro é chamado pelos especialistas de pé diabético. Ele é bastante comum, nos casos de diabetes longos, onde o paciente passa por um grande período com a enfermidade, sem controlar devidamente o nível de glicose em seu sangue. Neste cenário, há também um agravamento da doença por infecção.  

O que é o pé diabético

O pé diabético é uma consequência direta da diabetes mellitus, que se relaciona com um conjunto de doenças metabólicas e que possui como causa principal, um aumento dos níveis de glicose no sangue de uma pessoa, por um grande período de tempo. Se a doença não é tratada rapidamente, pode haver complicações.

Normalmente quem apresenta esse quadro tem diabetes por um longo tempo, vários anos, sem o tratamento adequado, complicando ainda mais sua saúde, apresentando então essas úlceras em seus pés. Por conta de seu agravamento, pode ser necessário amputá-los. Felizmente, há formas de tratamento.

Vale ressaltar que no início da complicação de sua doença, a pessoa pode começar a perder a sensibilidade em seus pés, fazendo com que surjam algumas feridas em seus membros. A princípio, ela não sente dores na região, o que pode fazer com que ela não busque o tratamento adequado e que haja uma piora em sua saúde.

É possível que esse quadro grave evolua sem que o paciente saiba devidamente o que está acontecendo. Neste sentido, é preciso observar os sintomas, como, por exemplo, formigamento frequente em seus pés, fraqueza em suas pernas, dores na região, perda de sensibilidade, feridas que não cicatrizam direito, entre outros. 

Prevenção do pé diabético

Analogamente, é importante dizer que é possível prevenir o pé diabético através do controle da glicemia, ou seja, do nível de açúcar em seu sangue. Em muitos casos, será necessário ao indivíduo uma mudança expressiva em seus hábitos, para que possa, dessa maneira, controlar a doença, e ter um quadro melhor em sua saúde.

Em síntese, para que se possa prevenir o agravamento de sua condição, e ter um pé saudável, o paciente com diabetes poderá utilizar sapatos fechados e que tenham um certo nível de conforto. Ele também deverá evitar a utilização de meias sem costuras, secar bem os pés depois do banho, e hidratá-los.

Podemos também destacar outras maneiras de prevenção do pé diabético, e do surgimento de úlceras em seus membros, como por exemplo, cortar suas unhas de forma regular, deixando-as retas, e não retirar a cutícula, além de evitar ficar de pernas cruzadas por um longo tempo, para não atrapalhar o fluxo sanguíneo. É importante sempre que possível consultar um médico especialista.

Enfim, o pé diabético tem cura, sendo necessário ao paciente, passar pelo tratamento adequado, relacionado aos sintomas que apresentar. Pode ser preciso a utilização de antibióticos, pomadas antimicrobianas na região, medicamentos controladores da diabetes, alterações em sua alimentação, e curativo nas feridas. 

Pré diabetes e risco aumentado

Pessoas que possuem um alto nível de açúcar no sangue podem ser consideradas pré-diabéticas. Seu quadro pode ser considerado grave já que há um grande risco de desenvolverem câncer de mama, estômago, fígado e endométrio. Deve-se observar que o paciente, mesmo com um excesso de açúcar, não tem diabetes.

O risco de desenvolver essas doenças têm relação com a resistência à insulina. O corpo do paciente acaba por secretar uma série de proteínas semelhantes, que tem como consequência, o desenvolvimento de células cancerosas. Estudos dizem que há uma característica genética neste quadro, onde a pessoa tem a propensão às duas enfermidades. O ideal é consultar o médico em casos de dúvidas.

Diabetes Tipo 1

Existem vários tipos de diabetes mellitus, como por exemplo, a Tipo 1, tipo 2, e a diabetes gestacional. Na diabetes Tipo 1 o organismo da pessoa não consegue produzir a insulina, hormônio responsável por controlar a quantidade de glicose no sangue. Ela é produzida pelo pâncreas e leva a glicose para as células do corpo.

O tratamento para a diabetes Tipo 1 requer alguns cuidados. O paciente deverá aplicar regularmente, várias vezes ao dia, a insulina injetável. Ele também deverá buscar por uma vida mais saudável, fazendo exercícios físicos regularmente, ter uma alimentação adequada, e controlar seus índices glicêmicos.

Diabetes Tipo 2

A diabetes Tipo 2 tem como causa uma resistência à ação da insulina no paciente, principalmente em seus músculos e tecido adiposo. Em alguns casos, o pâncreas da pessoa não secreta esse hormônio devidamente, ocasionando a doença, visto que haverá um aumento progressivo do nível de açúcar em seu corpo.

Algumas das causas para a diabetes tipo 2 são obesidade, alimentação não saudável, sedentarismo, idade, histórico familiar, entre outros. O seu tratamento é feito através de medicações orais como a de insulina. É preciso uma dieta saudável, e ter uma vida mais ativa, com a prática regular de exercícios físicos. 

Conclusão

A diabetes é uma doença bastante comum. É importante que a pessoa tome os devidos cuidados para se prevenir da doença, observando quaisquer sinais relacionados aos seus sintomas. Caso note alguma alteração, é preciso ir com urgência a um médico especialista, para que se faça um diagnóstico e se obtenha o devido tratamento.

Os sintomas relativos à diabetes Tipo 1 são: fome e sede frequente, muita vontade de urinar, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudança de humor, náusea e vômito. Já para a diabetes Tipo 2, deve-se observar também o formigamento nos pés e nas mãos, feridas que demoram a cicatrizar, visão embaçada, entre outros.  

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