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Iremos tratar nesta edição de um assunto de extrema importância para o gestor empresarial que busca em sua rotina diária ter sucesso em seu negócio. falaremos sobre as restrições de crédito e financiamento, apresentando problemas e oferecendo algumas soluções.
Acredito que muitos irão se identificar.
O acesso ao crédito e ao financiamento dificultado pode ser um entrave para o crescimento da empresa. Independente do porte, os empreendedores brasileiros sabem como é difícil essa questão em nosso país.
São vários os fatores que geram obstáculos como as altas taxas de juros, exigências intransigentes da maioria das instituições financeiras, e uma forte burocracia, que torna a consecução de recursos financeiros para capital de giro, investimentos e expansão, algo muito difícil.
Para que uma empresa consiga acesso a crédito, é necessário que ela seja organizada financeiramente de forma eficiente, realizar um planejamento estratégico, ter histórico de crédito positivo, e apresentar boas garantias.
O custo do crédito para empresas é muito alto devido em grande parte à alta taxa dos juros básicos da economia brasileira, a Taxa Selic. Ela é definida pelo Banco Central e como apresenta uma elevação para conter a inflação no país, acaba inviabilizando a tomada de recursos financeiros, crédito e financiamento.
A inadimplência no país é alta, as instituições financeiras procuram perceber o risco da operação, e o precifica. O descumprimento de um pagamento de uma dívida é muito comum, devido a instabilidade econômica, burocracia, e falta de garantias. O risco é elevado, e por essa razão, os juros cobrados são mais altos.
As taxas podem variar devido aos tipos de linha de crédito, como capital de giro, descontos de duplicatas, cheque especial, etc. As operações de capital de giro rotativo tendem a ter juros maiores que as de longo prazo. O perfil do negócio também é considerado, e para algumas empresas, os valores são exorbitantes.
As instituições financeiras são bastante rigorosas ao oferecer crédito a seus clientes, uma das causas é a dificuldade em obter garantias. Elas avaliam a solicitação de acordo com os 5 C´s do Crédito:
Como as empresas mais novas não possuem um histórico de crédito, como muitas pequenas e médias empresas (PMEs), há uma dificuldade na avaliação, e na aprovação do mesmo. Exige-se uma documentação complexa e organizada, como demonstrações financeiras em detalhes, e um bom fluxo de caixa.
A burocracia é um entrave ao crédito, os processos são demorados, a análise dos bancos é detalhada, o que requer um maior tempo. Quem precisa de capital rápido sai prejudicado, como para o fluxo de caixa e para aproveitar oportunidades. Há também um desconhecimento das linhas de crédito oferecidas no mercado.
O empresário pode buscar algumas alternativas para obter crédito no Brasil, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE). É uma linha de crédito que muitas PMEs utilizam, com condições facilitadas, juros atrelados à Selic, carência e prazos de pagamentos maiores.
Os Programas de Bancos Públicos, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES, oferecem linhas de crédito diferenciadas para capital de giro, expansão e investimento. Os prazos são longos e algumas vezes com taxas subsidiadas.
As Cooperativas de Crédito são mais flexíveis, apresentam um atendimento personalizado, já que não possuem fins lucrativos. Os associados recebem grandes vantagens nas operações financeiras.
As Fintechs e plataformas de crédito online não apresentam tanta burocracia, a análise de crédito é feita através da tecnologia, e oferecem várias opções como peer-to-peer lending (P2P), antecipação de recebíveis, e crédito com garantia de bens. São mais ágeis e menos exigentes. No entanto, as taxas variam.
Fundos como o Fundo Garantidor de Operações (FGO), agem como avalistas das operações creditórias, auxiliam na redução de riscos para as instituições. As PMEs se beneficiam com uma concessão de crédito facilitada.
O Microcrédito Produtivo Orientado (MPO) dá suporte a microempreendedores e pequenos negócios. Os valores são reduzidos, e os gestores são orientados a como proceder na utilização dos recursos financeiros recebidos. O Crediamigo do Banco do Nordeste é um exemplo.
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Até a próxima semana!
Obrigado pela atenção,
Paulo E.F. de Almeida - Consultoria Empresarial Blue Light