07 Jun
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O PIB do país deve crescer 2,3%% em 2025, mas a inflação irá bater a casa dos 5,6%. Será que há espaço para uma queda de juros? O presidente do Banco Central Gabriel Galípolo acha que não.

A autoridade tem elevado os juros da economia desde setembro de 2024 quando estava em 10,75% ao ano. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), houve uma elevação de 0,50 pp, passando para 14,75% ao ano.

Normalmente o BC aumenta os juros para tentar conter a pressão inflacionária no país, mas alguns efeitos da decisão afetam o bolso dos brasileiros, como a queda da economia e consumo, e o aumento dos juros creditícios.

Como diria o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: “De todos os impostos o mais cruel é a inflação”.

O Banco Central aposta suas fichas neste controle dos preços e deve manter a Selic em 14,75% até o primeiro trimestre de 2026. Pelo menos é o que o Relatório Focus aponta. É a chamada manutenção de juros “higher for longer”.

O fato é que estamos em um período de incertezas, portanto, o Banco Central deve agir com cautela nos próximos meses. Economistas acreditam que, devido a um maior otimismo em relação à atividade econômica brasileira, há espaço para redução de juros. A projeção de 2,3% de PIB aponta nesta direção, e espera-se um crescimento ainda maior.

O mercado de trabalho está forte, com baixos índices de desemprego, o consumo dos brasileiros está alto, o que pode aumentar os preços. Sendo assim, dificilmente o Banco Central irá reduzir os juros tão cedo. 

Neste sentido, há dinheiro no bolso dos cidadãos, o consumo aumentou, gerando uma maior inflação. O remédio para contê-la pode ser amargo, se não for feito com cautela.

O que você acha? Prefere juros altos com inflação baixa e menor crescimento econômico? Ou juros baixos, com crescimento da economia, mas preços altos? O que você tem sentido em seu bolso? Deixe seu comentário!

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