Há uma revolução em andamento baseada em inovação e tecnologia que está alterando o modo como são apresentadas soluções financeiras a todos os usuários, através das chamadas Fintechs. O setor anteriormente tinha os bancos como o alicerce fundamental e tradicional para trabalhar com recursos financeiros.
Aliás, essas instituições estão por aí há séculos, dominando todo o mercado. Hoje, as coisas mudaram, as Fintechs atuam através da tecnologia apresentando um grande número de inovações e serviços digitais. Eles são ágeis e modernos e oferecem inúmeros benefícios a seus clientes, mudando o cenário e o setor financeiro.
As Fintechs colocam à disposição de seus clientes diversos serviços, como cartões de crédito e débito, empréstimos e financiamentos, contas digitais, seguros, etc. São empresas que atuam de forma online, através da internet. Seus clientes controlam seus produtos através, por exemplo, de celulares e dispositivos móveis modernos.
Com a utilização de uma alta tecnologia, essas Fintechs conseguem oferecer soluções financeiras resolvendo certas carências bancárias relacionadas a um segmento em questão. Podemos citar Instituições de Pagamentos (IP), Sociedade de Crédito Direto (SCD), e Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP).
Os bancos são instituições financeiras tradicionais que possuem uma estrutura já definida, com agências físicas, caixas eletrônicos e sistemas complexos. As autoridades do país são responsáveis pela sua supervisão e regulamentação. São conhecidas do público e atuam de forma segura com seus serviços financeiros.
Já as Fintechs se tornaram conhecidas após o boom da internet nas últimas décadas, são empresas financeiras baseadas na alta tecnologia. Elas são startups e buscam oferecer a seus clientes serviços modernos e inovadores. Suas operações são feitas de forma online, com pouca estrutura e focando em seus usuários.
Os bancos, como apresentam soluções financeiras a seus clientes há muito tempo, são tidos como instituições mais seguras e confiáveis. Eles oferecem serviços como contas correntes, empréstimos, investimentos e seguros. Sua clientela é diversificada, como pessoas físicas e empresas de vários tamanhos e segmentos.
As Fintechs atuam em setores diferenciados do mercado financeiro. Podemos citar os pagamentos digitais, empréstimos online, investimentos automatizados, e a gestão financeira pessoal. Em muitos casos, são empresas que atuam onde as instituições tradicionais não oferecem determinado serviço, onde há gargalos.
Vale ressaltar que atualmente os bancos também têm procurado realizar uma transformação digital em suas operações, apostando em tecnologia. O objetivo é oferecer a seus clientes serviços de alta qualidade. Há uma forte concorrência, já que as Fintechs conseguiram conquistar nos últimos anos uma boa parcela do mercado.
Esse é um grande desafio pois a mudança de paradigma, onde as instituições financeiras tradicionais procuram se atualizar tecnologicamente, é feita de forma lenta. Isso se deve ao fato de que os bancos possuem uma estrutura bastante complexa, sem levar em conta que as regulamentações do setor são muito rígidas.
As Fintechs já são criadas baseadas na inovação, essa é a característica mais presente nestas empresas. A utilização de tecnologia é seu diferencial no mercado em que atuam. Elas utilizam diversas ferramentas como a Inteligência Artificial (IA), Big Data, oferecendo serviços financeiros eficientes, acessíveis e personalizados.
Os bancos atendem seus clientes através de canais como agências físicas, telefone e internet. O serviço é burocrático e impessoal. Nas Fintechs há a busca pela experiência do usuário, com interfaces intuitivas, atendimento personalizado, e soluções financeiras sob medida, de acordo com suas necessidades.
Essa é uma questão que deve ser bem observada. A segurança e a regulação de instituições, sejam as tradicionais ou as modernas, devem oferecer aos usuários e clientes a certeza de que os recursos financeiros estão em boas mãos. Os bancos há muito tempo são supervisionados por autoridades financeiras.
Desse modo, há uma maior segurança dos depósitos visto que possuem um sistema estável, garantindo as operações. As Fintechs são flexíveis mas também são regulamentadas. Elas são ágeis, oferecendo serviços baseados na inovação. Há uma preocupação sobre a segurança dos dados e a proteção de seus clientes.
Espera-se que em um futuro próximo, as Fintechs e os bancos colaborem entre si. É preciso observar que o setor se tornará mais ágil, digital, acessível e personalizado. As instituições tradicionais também apostam nos benefícios tecnológicos, e em muitos casos adquiriram algumas startups para competir neste mercado.
As Fintechs brasileiras têm tido um grande sucesso nos últimos anos, conquistando cada vez mais clientes e se tornando referência no setor financeiro. Podemos citar neste caso, o Nubank, o PicPay, o Creditas e a XP Investimentos. Há uma grande vantagem para seus clientes em utilizar os serviços online oferecidos.
Todavia, as Fintechs não devem substituir os bancos tradicionais. Elas devem primeiramente oferecer serviços que as outras instituições não têm condições de ofertar. A transformação que o setor financeiro passa tem se tornado mais rápida, o que faz com que haja um crescimento no número de startups do segmento.
Existem milhares de Fintechs ativas no Brasil, e a tendência é que esse crescimento continue nos próximos anos. Há um questionamento se os bancos e as startups financeiras irão competir ou colaborar entre si. Essas empresas têm oferecido a seus clientes serviços como oferta de crédito, pagamentos e investimentos.
A rivalidade entre Fintechs e bancos têm seus motivos. Ambas desejam se inserir no mercado financeiro digital apresentando soluções tecnológicas aos seus consumidores. Instituições como Caixa Econômica Federal, Itaú, Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil estão consolidadas no setor há décadas.
As Fintechs surgiram a pouco tempo e se tornaram bastante populares. Como são empresas inovadoras que apostam no mercado digital, há a tendência de passarem a oferecer os mesmos serviços que os bancos, porém, muito mais ágeis e práticos. Portanto, a concorrência entre essas instituições tende a se tornar mais acirrada.
O crescimento das Fintechs se deve ao uso da tecnologia em suas operações, possibilitando a criação de produtos acessíveis com uma burocracia reduzida. Os bancos até o momento não possuem meios de oferecer essas soluções tecnológicas a seus clientes, mas é possível que se digitalizem cada vez mais.
A estrutura das Fintechs é bem menor, elas não precisam de agências físicas, as operações são feitas através dos aparelhos celulares e computadores. Dessa forma, elas lançam novos produtos com uma rapidez maior que os bancos. As instituições tradicionais possuem uma estrutura mais complexa e menos ágil.
Mesmo com essa competição acirrada, espera-se que os bancos e as Fintechs passem a colaborar em um futuro próximo. As startups não vieram para tomar o lugar das instituições tradicionais, elas oferecem serviços onde há falta de oferta no mercado. É possível que haja várias parcerias estratégicas no setor financeiro.
Aliás, diversos bancos já têm apontado suas operações nessa direção. O Itaú apresentou recentemente um Hub de inovação chamado Cubo, o Bradesco apresentou o Inovabra. Eles buscam uma conexão entre startups e instituições financeiras tradicionais. No entanto, há vários desafios a serem superados.